O Frederico, o meu primo mais velho, embora seja mais novo do que eu, disse-me hoje, referindo-se ao meu Gaspar:
- Este gajo é maricas.
Depois de ver o que vi, desiludido, fui obrigado a concordar com ele: O Gaspar realmente tem coisas de mariquinhas. Todo cheio de tiques, e coisas que só servem para irritar um homem.
Há muito tempo que o Gaspar não tocava bem. Fosse lá o que fosse, as coisas não saiam bem. Às vezes até saiam com ruído. Tinha de ver o que se passava, mas ninguém se aventurou a perceber. Falei com várias pessoas, e todas elas passavam o assunto para alguém, que acabava por reencaminhar o caso para a última pessoa com quem tinha falado.
Mas o Frederico, apesar de achar que o Gaspar é maricas, lá meteu mãos à obra. Uma hora de paciência resolveu o assunto. Agora o Gaspar já toca nas melhores condições.
Na Maia já esteve a tocar Sex Pistols. Fomos à Ribeira Grande ao som dos Da Weasel. Ao passar por Rabo de Peixe, não me intimidei: pus os óculos de Sol, arregacei as mangas até aos ombros, baixei os vidros (tranquei as portas), levantei o som e atravessámos a vila ao som de “Everything About You”, dos Ugly Kid Joe.
Mas realmente foi preciso alguma paciência para que o Gaspar voltasse ao que era.
Resta-me dizer que devido a certas incompetências dos técnicos da Volkswagen, ninguém quis arranjar o laser do leitor, mas o Frederico, o meu primo mais velho, voltou a dar vida ao interior do meu Gaspar (comercialmente conhecido como Polo 1.2).
- Este gajo é maricas.
Depois de ver o que vi, desiludido, fui obrigado a concordar com ele: O Gaspar realmente tem coisas de mariquinhas. Todo cheio de tiques, e coisas que só servem para irritar um homem.
Há muito tempo que o Gaspar não tocava bem. Fosse lá o que fosse, as coisas não saiam bem. Às vezes até saiam com ruído. Tinha de ver o que se passava, mas ninguém se aventurou a perceber. Falei com várias pessoas, e todas elas passavam o assunto para alguém, que acabava por reencaminhar o caso para a última pessoa com quem tinha falado.
Mas o Frederico, apesar de achar que o Gaspar é maricas, lá meteu mãos à obra. Uma hora de paciência resolveu o assunto. Agora o Gaspar já toca nas melhores condições.
Na Maia já esteve a tocar Sex Pistols. Fomos à Ribeira Grande ao som dos Da Weasel. Ao passar por Rabo de Peixe, não me intimidei: pus os óculos de Sol, arregacei as mangas até aos ombros, baixei os vidros (tranquei as portas), levantei o som e atravessámos a vila ao som de “Everything About You”, dos Ugly Kid Joe.
Mas realmente foi preciso alguma paciência para que o Gaspar voltasse ao que era.
Resta-me dizer que devido a certas incompetências dos técnicos da Volkswagen, ninguém quis arranjar o laser do leitor, mas o Frederico, o meu primo mais velho, voltou a dar vida ao interior do meu Gaspar (comercialmente conhecido como Polo 1.2).