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A Minha Rádio Podcast: Cowboy Cantor

domingo, maio 18, 2008

As leis da física



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O baseball, o meu desporto favorito, é um desafio à concentração de cada jogador. Neste caso, o desafio entra no campo das leis da física e do inacreditável. Bom, inacreditável pelo menos até vermos as imagens.

domingo, maio 11, 2008

A Última Sinfonia

Um jogador com as características atléticas, desportistas e humanas do Rui Costa não merece outro sentimento que não a admiração.
Não tenho inveja de o Rui Costa nunca ter jogado no Sporting, porque inveja é um sentimento feio. Não tenho pena de o Rui Costa nunca ter jogado no Sporting, porque seria egoísmo da minha parte querer que tivesse jogado no Sporting, em vez de outro clube qualquer.
Tenho orgulho de ter acompanhado a carreira do melhor médio-centro do futebol português desde que nasci. Mais orgulho tenho em dizer que já o vi jogar ao vivo. Foi num Portugal-Chipre, do apuramento para o Mundial 2002. Portugal ganhou por 6-0, dois golos a cada: Pauleta, Pedro Barbosa e João Pinto (na altura já jogador do Sporting). O jogo foi no estádio Alvalade. Que mais queria eu ter pedido. A bancada superior sul, maioritariamente preenchida por sócios do Sporting, não hesitou em aplaudir de pé a primeira vez que Rui Costa se aproximou da linha lateral para bater um pontapé de canto.
A primeira imagem que tenho do Rui Costa, foi o desempate por remates da marca de grande penalidade na final do mundial Sub21 de 91, no Estádio da Luz. Jogo contra o Brasil. O remate decisivo foi do Rui Costa. Na altura, tal como muitos portugueses, saltei de alegria.
Hoje, com um olho no prato e outro a tentar olhar 180º para trás, coisa que requer uma grande perícia, que só o Rui Costa poderia tentar fazer, lá fui jantando e acompanhando o Sporting-Boavista. De repente, uma agitação no som que saía do rádio. Não era golo, não era cartão vermelho, não era grande penalidade...
Tal como muitos portugueses, fiquei bloqueado em pé, enquanto seguia as imagens que eram transmitidas a partir do Estádio da Luz. Tal como muitos portugueses, emocionei-me. Senti um arrepio a percorrer todo o meu corpo. Era a última sinfonia do Maestro.