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A Minha Rádio Podcast: Cowboy Cantor

domingo, janeiro 31, 2010

Actividades semanais: vão passar a ser 254

Quando anunciei O Rapaz do Cavaquinho à família, um dos meus cunhados, o Sérgio, comentou:

- Sei que quem corre por gosto não cansa (...), mas não tens mais actividades que inventar a adicionar às 253 que já tens semanalmente?

Isto do 253 não sei bem se são 253, e se forem, vão deixar de ser. Brevemente passarão a ser 254. Claro, a ducentésima quinquagésima quarta está relacionada com a música. Mas desta vez é mesmo da Maia para o mundo.

Este anúncio serve apenas para desculpar alguma falta de actualização no Danialice.

O Cowboy Cantor canta a 79ª emissão aqui.
Ouvir no iTunes.


O Rapaz do Cavaquinho toca uma doce condição humana aqui.

sábado, janeiro 23, 2010

A Medalha do Lopes

Se é por questões relacionadas com a legislação, a qual parece obrigar que todos os ex-primeiro-ministros a serem condecorados com a Grã Cruz da Ordem de Cristo, então, já não era sem tempo.
Pior foi o facto de nunca se ter ouvido nenhum presidente da república explicar o porquê da condecoração. Desta vez, o Senhor Presidente achou por bem esclarecer o país, não fosse alguma mente mais reaccionária duvidar do mérito do medalhado.
Como diz o meu pai:
- Até tenho pena do Santana Lopes.

O Cowboy Cantor canta a 78ª emissão aqui.
Ouvir no iTunes.


O Rapaz do Cavaquinho toca o regresso de uma das mais importantes bandas dos anos 90, desta vez com álbum grátis.

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Caro Anónimo (comentador do texto anterior): você não merece isto, mas não admito que ofenda a honra dos meus ex-professores

Caro Anónimo,
O seu comentário ao texto A Disciplina de Voto faz-me ter que defender a honra de todos os professores que tive, e ainda tenho.
Começo por lhe chamar a atenção para o facto de ter feito mal a concordância entre um prefixo de origem e grego. Repare que origem é feminino, pelo que um prefixo tendo origem, seja qual fora, será sempre uma origem, neste caso, origem grega.
No 4º parágrafo refiro que "dizer homossexual estamos a falar só de homens, como se homo quisesse dizer homem." O 5º parágrafo é uma pergunta que faço a quem acha que "homo" quer dizer homem.
Já agora, neste blog não há "posts". Há textos, publicações, entradas ou artigos.
Como eu refiro no princípio, não publiquei este artigo para ajuizar sobre o casamento homossexual. A minha preocupação foi a forma como se debateu o assunto, mas "acima de tudo, lamento a disciplina do voto e o seguidismo." (último paragráfo).
Se os meus estudos o preocupam, posso dizer-lhe que fiz escola do 1º ano ao 6º na Maia (São Miguel). Na altura não havia UNECA, nem PERE, nem programas Oportunidade. Na altura perdia-se a primeira classe por não se saber escrever o nome ou a data. No início da 3ª classe eu já andava com o manual (livro, como nós o chamávamos) da 4ª classe na mochila, o qual, não raras vezes, me pediam para o usar nas aulas.
No 5º e 6º ano, as minhas melhores notas foram sempre Francês e Língua Portuguesa. Sendo que acabei o 6º ano com nota de 5 a todas as disciplinas, a professora de Francês e Língua Portuguesa só não me deu mais porque não podia.
Quando fui para o 7º ano, na Secundária da Ribeira Grande, continuava a não haver UNECA, nem PERE, nem Oportunidade. Passei a detestar Matemática, e logo aí me orientei: Humanidades. A escolha no 10º ano, para além de fácil, foi inevitável.
Nessa altura, 1993, julgo eu, a Secretaria Regional de Educação ainda permitia e encorajava os trabalhos de casa. Em boa hora. À conta disto, ganhei cada vez mais o gosto pela leitura e sobretudo pela escrita.
Aquelas classificações das minhas redacções eram monótonas demais: se numa semana era BOM, na outra semana era MUITO BOM. Às vezes era Muito Bom, outras vezes era só Bom. Houve uma vez que no próprio texto pedi à professora para não me avaliar de novo em MUITO BOM, e então a minha avaliação nessa semana foi MUITO BOM.
Acabei o 12º ano com 14 em Latim. O suficiente para perceber a origem de muitas palavras da língua portuguesa. Quando me deparava com uma palavra composta, era um dos melhores a dizer se a origem era grega ou latina.
Entrei para a Universidade (Escola Superior de Educação de Setúbal), na altura em que já se falava numa remota hipótese da implementação do processo de Bolonha, mas felizmente, fiz todo o ensino superior fora do processo Bolonha.
Uma vez tive nota baixa em Etnomusicologia porque discuti na aula com a professora, pois esta teimava que eu era açoreano e não açoriano. De nada me valeu argumentar que a origem era a palavra açor e não açore. E por isso é que há os marianos e marcianos, e não os mareanos e marceanos. Lembro-me até de concluir que, talvez devêssemos ser milhafrensesmilhafrinos, ou qualquer coisa parecida.
Fiz a minha licenciatura em Educação Musical em mais de 4 anos, é verdade, mas fiz também o 4º grau de guitarra clássica no Conservatório Regional de Setúbal em 3 anos. Até aí, todo o que eu sabia de música, quer na teoria, quer na prática, aprendi praticamente sozinho, não fosse o meu pai me ir contando, ao longo dos 18 anos anteriores à minha entrada para o ensino superior, algumas histórias da História da Música.
Presentemente, apesar de efectivo na Escola Gaspar Fructuoso da Ribeira Grande, continuo a estudar. Estou já no segundo ano do curso de Novas Tecnologias da Música, no Conservatório Regional de Ponta Delgada.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

A Disciplina do Voto

Muitas coisas me fazem confusão neste processo do casamento homossexual.

Prefiro não opinar sobre o assunto, pois este tomou algumas proporções em certos debates que vão para além da igualdade de direitos (segundo o que se reclama) e entram num campo de ofensas morais.

A mim, duas coisas me incomodam, para além de uma delas ser o facto de inúmeras vezes se falar em casamento "gay", uma palavra feia, não portuguesa e que exclui os indivíduos homossexuais do sexo feminino.

Para que então as senhoras não se sentissem excluídas deste debate, começou-se a falar de casamento entre pessoas do mesmo sexo, porque dizer homossexual estamos a falar só de homens, como se homo quisesse dizer homem.

Sendo que homo quer dizer homem, e o oposto é hetero, então um casamento de duas senhoras será um casamento heterossexual?

Outra questão, e de novo falo na falta de credibilidade que tenho para com grande parte dos políticos hoje em dia, prende-se com o facto de mais uma vez uma questão de valores sociais tenha sido tornada uma questão política.

Acima de tudo, lamento a disciplina do voto e o seguidismo.

O Cowboy Cantor canta a 77ª emissão aqui.
Ouvir no iTunes.


O Rapaz do Cavaquinho continua a tocar aqui.