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sexta-feira, junho 25, 2010

Era preciso ter Visão, agora dispenso

Ridículo, absurdo, estúpido.
Não sei será esta a última vez que escrevo sobre o acordo ortográfico, mas este é o sentimento depois de saber que até a Visão já aderiu a esta nojeira.
Nunca houve uma lei que obrigasse as pessoas a dizerem que o último ano do século XX foi o ano 2000, e portanto, o último ano da primeira década do século XXI é este de 2010. Nunca houve uma lei que obrigasse as pessoas a fazer perguntas, e não colocar perguntas. Ou ainda uma lei que dissesse que nem sempre a vírgula não se escreve antes de um "e" qualquer coisa. Nunca houve uma lei que obrigasse toda a gente a escrever que há tanto tempo é sempre com "h". Ou, que ao dizer "há tanto tempo" não é preciso dizer "atrás", pois se foi há tempos, de certeza que foi lá atrás, no tempo.
Nunca houve uma lei que obrigasse as pessoas a dizer que alguém reúne-se com outro alguém, ou casa-se com outro alguém. E não reúne com, ou casa com.
Nunca obrigaram os portugueses a abrir o correio electrónico, em vez do e-mail. Ou por outro lado, proibir as transferências ilegais, em vez dos downloads. Ou ainda que determinado artigo tem um público alvo, em vez de um target.
Nunca nos obrigaram a escrever, ou falar correctamente português. E agora, por causa de quem adaptou para a sua cultura, o seu modo de viver e a sua forma de falar, a escrita que o meu Povo inventou, criam leis para passarmos a escrever de uma forma que não tem nada a ver com a minha língua?
É ridículo, é absurdo, é estúpido. E se é uma nojeira, então, mete nojo.
E já que estou numa de desafiar o acordo, hoje é Sexta-feira, dia 25 de Junho. É este o meu último artigo antes de ir de férias de Verão.

2 comentários:

Professor disse...

se não há lei para caso algum, porque escreve um português moderno, já com vários acordos ortográficos incorporados?

Rodrigo de Sá disse...

Até percebo aonde quer chegar com esta do português moderno e os vários acordos ortográficos, que na realidade não são acordos. Mas a do não haver lei para caso algum é que me deixou intrigado.