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domingo, maio 08, 2011

A Greve e os Agiotas Internacionais

Não sei os números da adesão à greve da função pública na última Sexta-feira, 6 de Maio, mas sei as razões que levaram a que os sindicatos a convocassem. Na declaração de greve pedia-se aos trabalhadores que fizessem greve para que as coisas mudem a partir do dia 5 de Junho.
Este greve pareceu-me completamente despropositada. Não era de facto o momento para esta greve (eh lá, alguém em Portugal ainda sabe o que quer dizer melhor momento, ou ainda não se fartaram de usar expressões inglesas para definir o tempo?). A data da greve pareceu-me mesmo desajustada, tendo em conta que temos à frente do país um governo demissionário. Estamos a protestar contra quem? É para mudar alguma coisa a partir de 5 de Junho? Então mudem. Votem noutro partido que não esteja a ocupar o governo neste momento. É preciso marcar uma greve a um mês de eleições para dizer que estamos mal e queremos mudar? Se queremos mudar, mudemos. Para isto vamos ter o 5 de Junho de 2011.
Entretanto, ouvi de deputado do Partido Socialista o apelo a que os agiotas do Fundo Monetário Internacional não cometessem em Portugal os erros que cometeram na Grécia e na Irlanda. Soou-me tão ridículo este pedido. Então quem vem estudar a situação de Portugal em alguns dias é que tem que ter cuidado e aprender com os erros? E o que dizer de quem andou 6 anos à frente do país? Será que aprenderam? Quiseram aprender?