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sexta-feira, abril 01, 2011

Inglês vai ser língua oficial de Portugal em 2015

O título deste artigo não é uma sugestão, não é um pedido, nem nada que se pareça. É simplesmente uma das novas propostas do Ministério da Educação, a qual foi aceite pelo governo demissionário de Portugal.
Há dias houve uma sessão de trabalhos da Assembleia da República em que foram aprovados alguns diplomas relacionados com a colecção Uma Aventura, o que fez com que os deputados começassem logo a disparar que aquela seria a última sessão de Isabel Alçada (a tal que tirou um curso de 3 meses nos Estados Unidos, e que agora lhe chamam de mestre). Desses diplomas ninguém sabe o seu conteúdo.
Ninguém? Nem por isso. Na última reunião entre os presidentes de conselhos executivos dos Açores e a Secretaria Regional da Educação, foram debatidos e apresentados vários assuntos, entre os quais esses tais diplomas sobre a colecção Uma Aventura.
Hoje na sala dos professores, durante um dos intervalos, fomos ouvindo da boca do nosso presidente as incrédulas palavras.
Ficou aprovado então que a colecção Uma Aventura vai passar ser de leitura obrigatória no 1º ciclo, e que alguns números serão traduzidos para inglês, os quais serão também trabalhados no 4º ano de escolaridade. Uma vez que há alunos que vêm tendo aulas de inglês desde o jardim de infância nos Açores, ao chegar ao 4º ano serão capazes de conseguir ler um livro de histórias infantil em inglês.
Como consequência, o Ministério da Educação propôs que o Inglês passasse a ser considerado a segunda língua oficial de Portugal, ao que a Assembleia da República votou a favor. Neste sentido, a partir do ano lectivo 2012-2013 a colecção Uma Aventura passará a ser lida em português e inglês no primeiro ciclo, e está prevista a entrada em vigor do inglês como segunda língua oficial de Portugal em 2015.
Por mim, até acho muito bem. Uma vez que o acordo ortográfico tira prazer na leitura da língua portuguesa, e eu até deixei de assinar a revista Blitz, sendo que agora pago 4 vezes mais para receber a Uncut e a NME, ler inglês torna-se muito mais agradável do que propriamente o português segundo a nova grafia. Ler e escrever inglês vai deixar de ser apenas um prazer por uma língua graficamente dinâmica (refiro-me nomeadamente às maiúsculas que se perdem no inglês ou às vogais não lidas, mas que influenciam a sonoridade).
Resta-nos saber é se quando quisermos falar do governo demissionário, se estamos autorizados a chamar-lhes retarded idiots.