Há coisas na justiça portuguesa que por mais que tente, não consigo compreender.
Lembram-se daquele italiano que fugiu da cadeia de Ponta Delgada? Aquele que estava preso por tráfico de droga? Ele já foi novamente a julgamento, e está preso de novo. Obviamente que desta vez está preso por tráfico de droga, e por evasão do dito estabelecimento. Mentira. Ele só está preso por tráfico de droga.
Lembram-se daquele italiano que fugiu da cadeia de Ponta Delgada? Aquele que estava preso por tráfico de droga? Ele já foi novamente a julgamento, e está preso de novo. Obviamente que desta vez está preso por tráfico de droga, e por evasão do dito estabelecimento. Mentira. Ele só está preso por tráfico de droga.
Não foi tida em conta a sua fuga, uma vez que o muro de protecção não tem a altura mínima que é exigida por lei. Como o muro é ilegal, qualquer preso que conseguir fugir por aquele muro, não pode ser acusado de evasão prisional. O muro tem só um metro e meio.
Como não tem a altura mínima exigida, ninguém pode ser acusado de evasão. Então porque é que não o acusaram de evasão através da porta principal? Ou através da janela, usando os lençóis? Ou simplesmente através do uso de armas? Qualquer coisa. O homem fugiu, ou não fugiu? Como é que não pode ser acusado disto?
Já que estou a falar de polícias, fica esta cena que me deu vontade de chamar nomes (tendo em conta a pessoa em questão, não seria completamente descabido). À minha porta, vi com os meus olhos, um senhor agente da Polícia de Segurança Pública, tirou um cigarro da carteira, espremeu-a e atirou-a para o chão. Tenho pena de não ser polícia também, porque já teria ganho a minha comissão de multas do dia.
Como não tem a altura mínima exigida, ninguém pode ser acusado de evasão. Então porque é que não o acusaram de evasão através da porta principal? Ou através da janela, usando os lençóis? Ou simplesmente através do uso de armas? Qualquer coisa. O homem fugiu, ou não fugiu? Como é que não pode ser acusado disto?
Já que estou a falar de polícias, fica esta cena que me deu vontade de chamar nomes (tendo em conta a pessoa em questão, não seria completamente descabido). À minha porta, vi com os meus olhos, um senhor agente da Polícia de Segurança Pública, tirou um cigarro da carteira, espremeu-a e atirou-a para o chão. Tenho pena de não ser polícia também, porque já teria ganho a minha comissão de multas do dia.
4 comentários:
E aquele rapaz de dezoito anos que já assaltou quase todas as casas da Calheta de Ponta Delgada e arredores, que foi apanhado em flagrante por um juiz jubilado... e que continua solto e, todas as noites, a visitar novas casas e a entrar pelos quartos dos respectivos proprietários? Uma tristeza...
A verdade é que não são casos isolados. Haverá muitos mais por aí parecidos. Assim, não consigo acreditar na justiça portuguesa.
Só no controlo dos parquímetros, desempenhando o humilhante papel de subordinados dos funcionários da empresa que os explora (a ambos; aos parquímetros e aos polícias), é que não faltam autoridades actuantes!
Bom. Podia ser pior!
Mas nem sempre. Já fui perdoado duas vezes em plena baixa citadina. Mesmo ao lado da Câmara Municipal.
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