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A Minha Rádio Podcast: Cowboy Cantor

sábado, março 26, 2005

Protesto (porque a liberdade tem destas coisas)

Estou farto que um deputado, ou militante diga: Nós somos a voz do Povo. Nós somos os representantes da juventude.
Tenho as minhas convicções políticas, sociais e religiosas. Sou militante de uma juventude partidária. Pertenço a um grupo coral de igreja. Não admito que ninguém diga que me representa, ou pensa por mim. Admito sim que alguém diga que pode escolher, ou fazer, ou deliberar, porque outro alguém lhe deu este poder. Refiro-me aos governantes que são eleitos. Não gosto quando dizem que estão a fazer uma coisa porque esta é a vontade do povo. O povo apenas lhes dá o poder. Não lhes dá a liberdade de pensarem como o povo, mas sim pelo povo. O que é diferente.
Eu sou eu, e penso da forma que quero. Tenho esta liberdade. Ser militante de um partido não é deixar que os outros pensem por nós, mas sim fazer os outros pensarem no que dizemos.
Muito antes de me fazer militante já dizia que o poder de discordar, é maior do que o poder de concordar. É por isso que sou militante de um partido. Sei que não posso mudar muito, mas pelo menos já tenho legitimidade para discordar do que acho que está mal dentro do meu próprio partido.
Vem isto tudo a propósito desta carta aberta.
Como pode a J.S.D. Açores se auto-proclamar como a maior juventude partidária açoriana, se só hoje fiquei a conhecer o nome de quem eu presumo ser o seu, neste caso a sua presidente? Como pode a J.S.D. Açores dizer que representa a juventude açoriana, se nem sequer tem um deputado que seja na Assembleia Regional? Outras juventudes partidárias açorianas têm representantes na Assembleia, que podem fazer muito, ou pouco, ou nada. Mas uma coisa é certa, se hoje há deputados que pertencem à facção da juventude de um partido, é porque o partido reconhece que têm créditos para ter um bom desempenho na política.
Se a J.S.D. Açores não tem deputados na Assembleia Regional, antes de atacar os outros deputados jovens, que se organize, e lute pelos seus direitos. E o direito da J.S.D. Açores é também ter deputados na Assembleia, e não ter apenas deputados do P.S.D., que vão para a Horta pensar como a J.S.D. Açores, ou pensar pela J.S.D. Açores. O dever do P.S.D. Açores é dar voz activa à J.S.D. Açores.
Não há juventudes partidárias maiores ou menores. Há sim juventudes activas e há juventudes passivas.
Até hoje só percebi duas coisas: A J.S.D. Açores tem uma militante que se chama Vera Moniz, e que já esteve, não sei se através da J.S.D., em Estrasburgo, ou Veneza, ou na Holanda. Não consigo perceber exactamente onde foi tirada esta fotografia.
E só mais uma coisa, dizer que estão na frente da batalha para e pela juventude açoriana, não significa nada. Conseguir ganhar a batalha, estando ou não na frente, é que interessa.

3 comentários:

Anónimo disse...

Em representação de pessoas não representáveis, não estando licenciado para para tratar pessoas em geral por "lhe", gostaria de enaltecer aa cores que a Sra. Lhe Vera(licenciada também) Veramente adoptou quando redigiu o seu contra, a favor dos seus favores.

Gostaria de pedir mais fotos de Vera. Com licença, obrigadó

Edgardo

Anónimo disse...

Pois!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Ops.. Rodrigo B M