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A Minha Rádio Podcast: Cowboy Cantor

quarta-feira, janeiro 21, 2009

O Melhor de 2008 (Vol.3)

Transferência do mp3 desta emissão aqui (mp3 39,1 mb/42’44’’)
Audição desta e outras emissões anteriores na barra lateral do blog Cowboy Cantor

É a 48ª emissão do Cowboy Cantor, o 3º Volume do melhor de 2008. Ainda também o destaque para o artista do mês de Janeiro, os portugueses Spleen Poetry, de Caminha.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Morreu o Marinheiro Mais Conhecido de Portugal: João Aguardela (1969-2009)

(fotografia via Blitz)
- Rodrigo, eu vi nas notas de rodapé da televisão que o João Aguardela morreu. Sabes de alguma coisa?
As palavras de minha mãe caíram como um ataque fulminante aéreo, que destrói aleatoriamente tudo por onde passa. Encostei-me à cadeira, a ver o que iria acontecer a seguir. O choque agravou-se com o facto de nem sequer saber que estava doente.

Sendo esta a primeira vez que lido com a morte de um artista que está no topo dos meus preferidos, não sabia sinceramente o que iria acontecer depois de desligar o telefone. Aconteceu o que acontece a qualquer ser humano que se sente ligado a outro: chorei.

Chorei sozinho no quarto enquanto ouvia a “Vida de Marinheiro”. Desci as escadas, e anunciei:
- Maura… o Jo… João Aguardela morreu.
Subi imediatamente as escadas. Acho que a Maura não tem o direito de me ver chorar por causa disto.

Lembro-me muito bem da primeira vez que ouvi a “Vida de Marinheiro”. A sala transformou-se num imenso salão de baile com minha mãe e eu aos pulos.

Comigo tenho apenas o segundo álbum dos Sitiados “E Agora?”.
Estou a ouvir canções que fizeram a minha juventude mais feliz. E pergunto:
- E agora?
Agora espero que Portugal inteiro se lembre do João Aguardela como um dos músicos mais criativos e irreverentes da música popular portuguesa. O João Aguardela ousou misturar a música popular portuguesa com a música pop. À semelhança do que fizeram os Pogues com a música irlandesa. Foi mais longe com o seu projecto Megafone, em que misturou captações de rua de cantos populares com sons techno.

Depois de muitas horas de divertimento e riso ao ouvir os Sitiados, por agora choro mais um pouco enquanto tento publicar este texto.

domingo, janeiro 18, 2009

A Bandeira e a Autonomia

Não vou opinar sobre a questão da bandeira nos quartéis, porque ver ou não ver a bandeira da Região Autónoma dos Açores para mim é completamente indiferente, mas toda a celeuma causada recentemente com este assunto, dá-me vontade de assumir o assumir o que sinto em relação à bandeira dos Açores, e em relação ao seu hino.

Começando por este último, tenho ouvido várias interpretações do nosso hino regional por filarmónicas e outras orquestras não açorianas, e a verdade é que nunca ouvi nenhuma tocar o hino como as nossas filarmónicas. Falta-lhes a identidade, diriam alguns. Eu diria o mesmo, falta a convivência com este tipo de composição musical. A melodia, o ritmo e o arranjo são tipicamente de uma peça para ser tocada por uma filarmónica açoriana. Ninguém saberá tocar melhor esta peça, do que uma orquestra regional. No entanto, a única coisa que sinto quando ouço o hino é respeito. Respeito o compositor e quem criou o arranjo. Respeito acima de tudo o que o hino regional representa. Mas, não consigo de forma alguma me rever no nosso hino. Não há nada que me chame a atenção no hino.

Quanto à letra, nem preciso de falar do respeito que tenho por Natália Correia enquanto escritora, porque enquanto pessoa e deputada, não posso emitir nenhuma opinião, uma vez que apenas sei de alguns episódios ocorridos na assembleia, que diga-se, mostram que a senhora sabia o que dizia. No entanto, o poema que acompanha a letra não foi de tudo um dos momentos mais felizes da vida de Natália Correia. A letra, quase uma ode de guerra a favor do separatismo, não só não me atrai, como até me afasta do sentimento do pouco sentido regionalista que tenho. Para além disto tudo, o processo de criação da letra foi ao contrário do que se costuma fazer. Primeiro apareceu a música, e depois é que apareceu a letra. Só sei do caso de uma pessoa que sabia fazer isto bem feito. Falo de Ary dos Santos, que dava letra às melodias previamente criadas por Fernando Tordo.

Quanto à bandeira, é como a autonomia. A combinação de cores a mim transmite uma ideia de fragilidade. Falta força na nossa bandeira. Falta estética e organização na disposição dos elementos que constituem a bandeira. E por mais escuro que tornem o azul, vai faltar sempre uma coisa muito importante numa bandeira: identidade do povo que representa.

A bandeira é como a autonomia. O azul não é de forma alguma nada na nossa região, nem o nosso Céu é tipicamente azul. O branco não é a espuma do nosso Mar.

A bandeira é como a autonomia. A ave, um açor, há muito que já sabemos que é um engano, e as estrelas representam as nove ilhas formadas de pedra preta e dura, não de luz e fogo.

A bandeira é como a autonomia, pois é. É esta a bandeira que temos, e é esta autonomia que temos. Uma autonomia que nos obriga a ter na bandeira regional a identificação do país a que pertencemos.

A bandeira não é a independência.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Teimosia

Janeiro é o mês de “Dizer Não de Vez” a este “Circo de Feras”, que o sinto cada vez mais como um “Cerco” aos meus “Gritos Mudos”.
Vejo o meu “Mundo ao Contrário” como uma “Tentação” em voltar a um jogo com os “Dados Viciados”.
Reclamo o meu “Direito ao Deserto”, e ensino a todos os meus alunos que “XIII” é o dia de Janeiro em que em 1979 os Xutos & Pontapés (provavelmente a melhor banda de rock n’ roll do mundo) deram o seu primeiro concerto.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

O Melhor de 2008 (Vol.1)

Primeira de quatro emissões dedicadas a uma revisão da melhor música independente que descobri e passei no meu podcast Cowboy Cantor

Transferência do mp3 desta emissão aqui ( mp3 41 mb/44’46’’)
Audição desta e outras emissões anteriores na barra lateral do blog Cowboy Cantor, Danialice ou no MySpace

Este mês, o destaque vai para os portugueses Spleen Poetry.

Todas as informções adicionais em Cowboy Cantor

terça-feira, janeiro 06, 2009

Ontem, Hoje e em Setembro

Ontem era para ouvir a entrevista com o José Sócrates na SIC, não consegui.
Hoje era para ouvir a entrevista com o José Sócrates na Internet, não consegui.
Em Setembro próximo é para votar no José Sócrates…

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Cowboy Cantor 45ª Emissão

Depois de eleger as melhores pessoas do ano (Os Prémios do Meu Umbigo), abri mais uma emissão do Cowboy Cantor com uma das melhores canções do ano.
A 45ª emissão pode ser transferida em mp3 aqui (26,8 mb/29'15''), ou ouvida como sempre na barra lateral do Danialice, ou do blog oficial do podcast Cowboy Cantor.
Mais pormenores sobre esta emissão no blog Cowboy Cantor.